quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Que venha 2011!

Um ano novo é sempre motivo de esperança!
Quem sabe neste novo ano não emagreço aqueles quilos
 adquiridos ao longo de outros tantos anos?Quem sabe não conhecerei o Chile,um sonho?Quem sabe faço aquela calçada tão planejada?Quem sabe o Galo se transforma e não seja o campeão do brasileirão?Quem sabe RC não grava aquele Cd de inéditas? Quem sabe minha Sala de Leitura Clarice Lispector não ganha a cara que sempre sonhei?Quem sabe não troco meu Siena 2003?Quem sabe...quem sabe?
Tantos projetos!!!Esperanças para 2011!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O novo governador

Estou seguindo o novo governador no Blog do Confucio!Até agora só expectativas...
aprendi no Al-anon(que não é nenhum grupo terrorista),que as expectativas são perigosas!Muitas delas não correspondem à realidade já que são restritas a mim mesma!sou eu que as levanto, deposito-as em outra pessoa cujos desejos não correspondem aos meus!
Em vista disso,estou preparada,Posso diminuir essas expectativas assim que perceber a minha utopia!
Meus olhos estão abertos!Estou ligada!!!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Vargas Lhosa

Estou lendo Lhosa,finalmente!
O caso é que anes do Premio Nobel,queri comprar um livro dele,mas,havia algumas prioridades,ele,ficando para depois.Agora,não posso mais adiar!Ganhei do meu neto Du,de presente de natal "A Cidade e os Cachorros" vamos ver.Estou pela página 20,não posso dizer que estou gostando.Será?
Enquanto isso leio também os poemas de Sant'Anna...não sei viver sem poesia!
Aí vai:
ANALFABÉTICO
  Nunca direi a palavra completa
  Pois entre Alfa e Ômega
  sou Beta.

  Nunca direi a verdade absoluta
  pois o que exponho
  não é sequer vitória
  mas uma parte da luta.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

É Natal

Estou em Campinas.Não neva mas, é quase Natal.
Acho que foi Galeano que escreveu sobre o paradoxo do Natal...Jesus, um nazareno, de cabelos pretos, como outros judeus, seus irmãos, europeizado pelos comerciantes, que Ele mesmo expulsou do templo,é lembrado com neve,pinheirinhos e muitos presentes!
Em tempos de globalização, no nosso país, também comemoramos com pinheiros!
Nada contra, penso no Cristo, na manjedoura, como muitos meninos na fila, para nascer num hospital da rede pública...sem lugar para virem ao mundo.
Tristesas e melancolias à parte, estou otimista com o ano novo. Sei que Cristo olha por nós.
Transcrevo fragmento de um poema de Affonso Romano Sant'anna:

VAI, ANO VELHO

Vai,ano velho,vai de vez,
vai com tuas dívidas
e dúvidas,vai,dobra a ex-
quina da sorte, e no trinta e um,
à meia noite,esgota o copo
e a culpa do que nem me lembro
e me cravou entre janeiro e dezembro.

Vai,leva tudo:destroços,
ossos,fotos de presidentes,
beijos de atrizes,enchentes,
secas,suspiros,jornais.
Vade retrum,para trás,
leva pra escuridão
quem me assaltou o carro,
a casa e o coração.
Não quero te ver mais,
só daqui a anos, nos anais,
nas fotos do nunca-mais.

Vem, Ano Novo,vem veloz,
vem em quadrigas,aladas,antigas
ou jatos de luz moderna,vem,
paira,desce,habita em nós[...]
vem com uva e mel e desperta
em nosso corpo a alegria,
escancara a alma, a poesia,
e sacia em nós a fome
-de utopia.
(do livro Poesia Reunida-1965/1999)Vol.2
L&PM Pocket,2007.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dezembro

Quando estudava no colégio Diocesano, tínhamos aulas de orfeão.
Sabe o que é? O professor tocava num velho órgão e nós cantávamos(ou tentávamos),
as músicas de um livro chamado Juvenília, nem sei a editora. No Juvenília era publicada a letra e a música dos hinos pátrios, das canções tradicinais, dos hinos do exército, marinha, força expedicinária(nem sabia o que era), mas esses momentos marcaram minha vida pra sempre.
Quendo chega dezembro, as canções me tomam de surpresa.Hoje, antes de me sentar aqui, estava cantarolando fragmentos dos versos de Natal! Uma canção que fala do sono do menino Deus, da virgem Maria ninando seu filho Divino...
Muitas outras canções ficaram na minha memória afetiva.
Plagiando o poeta: "esquecer quem ha de?"
Junto a elas, minha irmã, minhas amigas que guardo no coração, mesmo tão distante!
Ah! Querida Itumbiara, o orfeão, o time de volei do colégio em que joguei por todos os anos
do Ginásio e Escola Normal, a praça da República em que fazíamos futing, namorando só no olhar, o cine Walter Barra, as procissões ds semana santa, a mercearia do Guizzette.
Tudo isso e as primeira paixões...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Artigo sobre reescrita de notícias da TV e Mídia impressa


Reescrita de notícias sobre Política na TV e no Jornal Impresso
Norma Dilma dos Reis Almeida1
1 Fundação Universidade Federal de Rondônia
rainhavha@yahoo.com.br

Resumo: A questão de trabalhar a escrita na sala de aula nos anos iniciais de ensino fundamental é motivo de discussão e muito debate por parte de especialistas e professores desse segmento. Já vai longe o tempo em que se preconizava a cópia e o ditado para que as crianças treinassem a caligrafia e a ortografia. Com o advento dos Parâmetros Curriculares Nacionais- PCNs, muito se estudou sobre gêneros textuais e se pretendeu reformular o currículo escolar no país. Este artigo é um relato de experiência com uma turma de 4º ano de escola pública, utilizando a metodologia de reescrita de notícias de jornais televisivos e jornais impressos. O fato de se utilizar duas mídias, uma, presente no cotidiano dos alunos, a televisão, outra menos presente, o jornal impresso, é uma exigência do trabalho de conclusão do Curso Mídias na Educação, do Ministério da Educação, através do Programa Informática na Escola-PROINFO e da Universidade Federal de Rondônia-UNIR.

Palavras-chave: televisão, texto informativo, jornal impresso.

1. Considerações iniciais

O primeiro cuidado a ser tomado ao iniciar este relato é o de não levar em consideração os preconceitos e críticas sobre a mídia televisão. Alguns teóricos, no passado, preconizaram o fim do livro, tratando a televisão como uma bruxa malvada que veio para baixar o nível cultural das pessoas, mecanizando as ações de crianças e adolescentes. De acordo com Napolitano
O mais comum, na relação entre TV e escola, tem sido partir do pressuposto de que a TV é manipuladora de consciências e veiculadora de um conteúdo de baixo nível cultural, informativo e estético [...] O problema é que, passando ao largo da complexidade do fenômeno e dos códigos operacionalizados pelo veículo, a escola pouco contribui para tornar sua clientela mais crítica, além de perder a chance de incorporar o material televisual como fonte de conhecimento. (2003, p.15)
Acreditando que a utilização de diferentes linguagens na produção de textos escritos, coesos e coerentes contribui para a compreensão dessas linguagens e das diferenças existentes na sociedade é que optamos pelas mídias televisão e jornal impresso como objeto de trabalho final do Curso Mídias na Educação. A experiência que será relatada refere-se a uma turma de quarto ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Ensino Fundamental Paulo Freire, em parceria com a professora regente de sala, Marcela de Oliveira Mara. Os sujeitos da pesquisa são alunos na faixa etária de 9 a 10 anos, com predominância do sexo feminino. De acordo com a ficha de matrícula da escola, são originários de famílias de classe média baixa, residentes em bairros próximos à instituição. A maioria das crianças tem desempenho bom, 10% freguentam o horário destinado ao reforço. Um aluno recebe atendimento individual por ser portador de necessidade especial, é surdo. Tendo em vista o período da propaganda eleitoral, na televisão, nos jornais impressos locais, definiu-se que os alunos observariam os horários da propaganda eleitoral, nas suas residências e fariam leituras de jornais impressos em sala de aula. O uso dessas mídias, nesse período, poderá ser objeto de estudo para futuros projetos da escola. Feitas as considerações, passa-se a descrever os pressupostos teóricos que embasam este trabalho.

2. Os pressupostos teóricos
Como fenômeno dos tempos atuais, a TV não tem culpa das mazelas que aparecem hoje na cultura escrita no Brasil. Especialistas e estudiosos, menos otimistas, num passado recente, profetizaram o fim dos livros, quando da popularização da TV e recentemente, com o advento dos computadores e internet; com o fim do livro, findaria também a cultura letrada. A profecia não se concretizou como também a TV não acabou com o cinema. Pode-se dizer que num país que não teve, desde os primórdios, uma cultura de leitura e escrita, o que ocorreu foi uma preferência do grande público pela TV, já que não tinha antes a cultura do ler, por razões diversas que não cabe aqui descrever.
Esclarecendo a questão, diz Napolitano
A escola foi hegemônica na formação e transmissão de valores, atitudes e conteúdos de conhecimentos básicos para a socialização das grandes massas urbanas. A dinâmica desse processo vem se transformando para a mídia, sobretudo a TV [...] Neste caso, se a escola não é mais o polo principal de formação e transmissão de valores, hábitos e conhecimento, qual o novo papel que ela deve assumir? Como superar as dificuldades em trabalhar a TV? (2003, p 18 e 19)
Esses questionamentos me preocupam de longa data, como professora e como coordenadora de projetos de telessala. Em vista disso é que me propus participar da formação em Mídias que o Ministério da Educação, através do Programa Informática na Escola-PROINFO, vem discutindo a utilização das mídias na sala de aula, proporcionando formação continuada a professores de todo o país. As contribuições da TV foram reunidas com as da mídia impressa, também objeto de estudo da formação de professores, do programa citado e serão aqui contempladas.
Para definir o desenho de atividades que os alunos realizariam, oriundas desse projeto, optei por definir o gênero textual a ser trabalhado: a notícia jornalística, comumente veiculada em ambas as mídias.

3. Características da notícia
A televisão é um veículo popular, havendo em todas as emissoras abertas que chegam ao município de Vilhena, jornais diários que veiculam notícias locais, nacionais e de todo o mundo. Os alunos do 4° ano da escola pesquisada são telespectadores fiéis de telenovelas e de outros programas de entretenimento. Chamando a atenção deles para os jornais televisivos, constatou-se que esses também faziam parte do cotidiano de seus familiares. Por ser um gênero simples, com características que passaremos a definir é que se optou por notícias. Segundo Lages (2004) a notícia deve obedecer a alguns critérios tais como:
-narrativa em ordem de importância ( pirâmide invertida ) e não por ordem cronológica do acontecimento;
-utilização do lead, primeiro parágrafo da notícia, no qual se responde a seis perguntas básicas: quem, quê, quando, onde, como e por quê;
-quanto à aplicabilidade do lead clássico, o autor sugere dois itens: não começar com verbo e iniciar com a circunstância mais importante, na forma direta, ou seja, pelo sujeito.
Trazendo essas considerações de Lages para a área da educação, passa-se a relatar a forma em que se orientou a classe do quarto ano.
As notícias que recebemos nos lares, todos os dias, possuem características próprias. De acordo com Teberosky
[...] As normas da escrita jornalística dizem respeito tanto ao vocabulário quanto à estrutura das frases: preferência por termos da linguagem cotidiana; no caso de utilização de palavras técnicas, elas deverão ser definidas no contexto do discurso; o significado e a denotação devem ser precisos. Quanto à frase: preferência por frases curtas, não mais de trinta palavras, de estrutura canônica com sujeito-verbo-objeto, frase a ativa, afirmativa. (2003, p 19)
Segundo a autora, essas regras tão explícitas facilitam a imitação do texto, pelo fato da organização ser mais simples que outros gêneros textuais.
Outro fato que nos facilitou optar por esses textos, foi a sua circulação na sociedade atual. É possível acessá-los por fazerem parte do cotidiano dos alunos; sua leitura permite o desenvolvimento também da escrita.
Assim, quando se escolhe uma notícia para a atividade de escrita, sabe-se que se trata de um texto codificado, por uma instituição acessível e compartilhada por muitos membros da escola.
As notícias que os alunos assistiram pelos jornais da TV, para a produção em sala de aula, foram previamente definidas, em escolha dos alunos, na sala de aula e definidos horários em que circulariam. O título, o motivo, entre outros, foram decisivos na escolha de que informações deveriam anotar. Mediante esse protocolo, foram oferecidos instrumentos pertinentes para a produção escrita. Ficou esclarecido que após a produção haveria um momento de revisão. Revisão entendida como um momento de reflexão sobre o escrito, como fazem os jornalistas que submetem seus textos à revisão antes de irem para a edição final.
Já as notícias dos jornais impressos, foram lidas em sala de aula, sob coordenação das professoras, com os sujeitos em duplas.
Foi aberto um pequeno parênteses para explicar que os escritores escrevem com determinadas finalidades: o autor de romances quer envolver seus leitores, o jornalista quer convencer sobre a veracidade que veicula na sua informação, os alunos quando vão expor seus textos no mural da escola têm seus objetivos definidos, quais sejam, serem entendidos pelos demais alunos da escola.

4. A metodologia
De acordo com o projeto descrito, a metodologia que foi utilizada se ateve aos diálogos com alunos, leituras individuais dos alunos e da professora, com uso dos jornais impressos disponíveis nas bancas da cidade. As tecnologias utilizadas foram: TV, jornais, vídeos, que foram suportes para as atividades pedagógicas. Um bilhete foi encaminhado aos pais para conhecimento da atividade a ser feita em casa. Para orientação aos pais, constou no bilhete, a consigna referente à atividade de ver os programas, nos horários especificados, foi descrita, passo a passo. A produção escrita, feita em duplas, obedeceu ao critério do agrupamento produtivo, que é dispor os alunos em duplas, considerando os níveis próximos (FERREIRO, 2001, p.59.), permitindo o diálogo, a troca de informações. Forma-se, assim, um ambiente favorável de mediação e interação que contribuiu para as aprendizagens dos alunos. Ao mesmo tempo, desenvolveram-se atitudes solidárias, respeitando os momentos de cada um, como falar e ouvir o outro, dando estímulo aos escritores e facilitando o trabalho pedagógico no atendimento individual e grupal.
Para orientar a produção das duplas foi elaborado um roteiro que deveria ser seguido ao escreverem seus textos. O instrumento foi elaborado com o objetivo de assegurar a característica do gênero notícia e assim impedir a dispersão. A produção escrita é entendida, nesse momento, como processo de discussão entre os pares e entre professor e alunos.
O fato de estarem em duplas, conversando, trocando ideias, possibilitou um momento de reflexão sobre o que escrever. O resgate do lido e do visto ficou possível graças à ajuda mútua. No momento da escrita, as dúvidas surgiram. Os alunos trocaram ideias e fizeram perguntas à professora que fazia questionamento para a dupla chegar à solução mais adequada.
Algumas questões contempladas: em que dia aconteceu? Qual o horário? Quem participou? O que foi dito? Que mais foi observado?
Além do roteiro para produção dos textos informativos, a intervenção da professora, questionando e buscando reflexão das crianças foi uma forma de oferecer mais informações e segurança aos alunos menos experientes em escrever.
Outro momento aconteceu para uma atividade coletiva de revisão do texto escolhido. As questões foram levantadas pela pesquisadora, buscando eliminar repetições, marcas de oralidade, problemas ortográficos. O enfoque foi feito no sentido de tornar o texto mais bonito e parecido com os textos dos livros que lemos.

5. Considerações Gerais
A experiência realizada com alunos de quarto ano de escola pública, utilizando duas Mídias de grande veiculação na sociedade para produzir textos informativos, foi uma ação isolada. A escola não dispõe de nenhum projeto que viabilize a utilização das mídias aqui citadas, e nem outras conhecidas. A educação para mídias se inscreve, primeiramente, na necessidade da ação de professores e, mais do que isso, na formação do professor em seu próprio processo de autonomia e autoria.
Em uma sociedade imagética como a nossa, a educação do olhar se faz imprescindível. Um dos lugares privilegiados para a educação do olhar é a escola. A construção de alunos bons leitores de mídia é uma necessidade de nosso tempo - a sociedade da informação em que vivemos exige uma educação cada vez mais pautada em seus instrumentos - os meios de comunicação - para a efetiva construção da cidadania. Do universo de vinte e duas crianças que participaram do projeto, uma revelou que em sua casa não se vê televisão. Quando questionada sobre a razão de não fazê-lo, declarou que nos horários em que as novelas são veiculadas, sua família lê a Bíblia. As demais crianças são telespectadoras cativas de novelas, de programas de entretenimento e jornais televisivos. Uma das alunas afirmou que “poderia escrever muito mais se fosse sobre a novela das oito,” outro pediu que a pesquisadora voltasse à escola para escreverem sobre todas as novelas que a turma assiste diariamente. Mesmo alguns alunos evangélicos afirmaram que vão ao culto e voltam rápido para verem a novela. Não foi observada preferência por canais de TV. Todos os que são sintonizados na cidade foram mencionados pelos sujeitos.
No questionário respondido pelos alunos pesquisados verificou-se a relação de confiança que estes estabelecem com a televisão e os jornais impressos. 89% deles acreditam no que vêem e ouvem. Essa crença é pura; no caso da televisão é enriquecida pelo fato de trabalhar com imagens, com fundos musicais apropriados para cada momento, chamando mais ainda a atenção do telespectador. 90% dos alunos revelaram saber de memória as músicas tocadas na série Malhação, programa vespertino, veiculado em TV aberta. Outro quesito levantado pela pesquisa, foi a questão da credibilidade dos telejornais, 95% responderam ser totalmente verdadeiras, as notícias e reportagens dos canais de TV a que suas famílias assistem. Ignorar essa mídia, “desejar que se desligue o aparelho e se faça uma tarefa escolar em vez de ficar no deleite que a programação oferece, pode ser uma luta em vão” (MARCONDES, 2003).
O fascínio pela TV é descrito por Marcondes Filho “[...] Fascinante é o mundo do lado de lá que ele nos permite ver, o canal que dá passagem a outro lugar, ao mundo, aos sonhos, às nossas fantasias.” (MARCONDES FILHO, 1998). O autor descreve os avanços pelos quais passou a TV brasileira, desde as adaptações das radio novelas aos dias de hoje. Considera que a TV chegou a um índice tão alto de fascínio que a chama de “novo membro da família.” Trabalhar com a TV em sala, de forma que não se perca o seu fascínio é o que busca educadores preocupados com a popularidade desse veículo.
O desafio de incluir atividades que envolvam mídias como a televisão e o jornal impresso no currículo escolar é tarefa complexa que exige estudo e planejamento de ações que exigem observação do professor. Exigem organizar e reorganizar com atividades que levem às discussões, ao entendimento que a aquisição da linguagem, tanto falada como escrita é uma conquista marcante. Portanto trás para a escola o dever de problematizá-las, porque segundo Zanchetta, “há discursos prontos que entram para dentro da escola, mas a escola não tem discurso para dialogar com esses” (ZANCHETTA, 2006). Volta-se à formação dos professores para o discurso midiático.
Acredita-se que a interatividade que vem sendo anunciada por emissoras de televisão traga um novo panorama para o aspecto monológico da televisão. Escrever cartas a programas com altos índices de audiência, seria um aprendizado a ser pensado pela escola. A professora parceira fez um convite levando em conta a atividade que foi desenvolvida sobre a política na televisão e nos jornais impressos, aqui relatada, como foi notada nas respostas dos alunos ao questionário final, notou-se a possibilidade de promover debates orais, produção de textos, revisão de textos, exposição em murais e outras situações de aprendizagem que eventualmente possam surgir. A forma que a programação da televisão é organizada, com vinte e quatro horas no ar, não deixa espaço para interpretar, para fazer perguntas, o que pode ser feito em sala de aula, desde os primeiros anos do ensino fundamental. Ou como sugere Torres “essa atividade pode ser anterior à aquisição da habilidade de escrever”(TORRES, 2010). A autora argentina propõe discussões entre alunos e professores sobre como fica melhor, como poderia dizer, o que falta colocar permitindo uma reflexão sobre a escrita, e uma familiaridade com as características da linguagem escrita. Esse exercício seria de alunos como ditantes de textos escritos. A intervenção e mediação do professor sustentando a produção dos alunos seja ela, oral ou escrita.
Desta forma, a pesquisadora se propôs continuar com a parceria em um projeto maior, sendo a escola Paulo Freire a primeira escola do município a fazer parte do Programa Um Computador para cada Aluno, do Ministério da Educação. A professora regente da sala e parceira no projeto é novata, seu contato é com a rede estadual é novo.
A formação de professores e técnicos em mídias que o Ministério da Educação vem realizando em todo o país terá efeito duradouro se continuar no interior das instituições de ensino, com coordenação dos órgãos competentes. Com formação de grupos de estudo semanal, fazendo a prática ser incorporada ao cotidiano das escolas. Exige educadores atentos ao gosto dos alunos e que considerem a sua importância como ponte entre eles e as mídias, sejam elas a TV, o rádio, o livro ou jornal impresso. Essa ponte é necessária já que os pequenos não podem sozinhos, os maiores precisam de ajuda para estabelecerem críticas e releituras que o professor sabe bem estarem perpassadas de ambigüidades e ideologias. O educador fazendo essa ponte haverá um compartilhar, outro olhar mais experiente.
Se trabalhar com crianças produzindo textos a partir de notícias de telejornal e jornal impresso, procurando que os textos sejam de qualidade, é um desafio, desafio maior é preparar educadores para realizarem essa tarefa. É uma responsabilidade, tanto de órgãos empregadores como das instituições que oferecem cursos de graduação para professores, no ensino superior.
A título de conclusão, estamos a caminho de inserir no currículo escolar, uma prática pedagógica revestida da participação política, da participação coletiva inserida nas próprias mídias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 104 p.
COSTA, J.W. da OLIVEIRA, M. A. M. (orgs.) Novas Linguagens e Novas Tecnologias: educação e sociabilidade. Petrópolis: Vozes, 2004. 152p.
MARCONDES, B. et all. Como usar outras linguagens na sala de aula. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2003. 151 p.
MARCONDES FILHO, C. Televisão a vida pelo vídeo. 15. ed. São Paulo: Moderna, 1998.119 p.
NAPOLITANO, M. Como usar a televisão na sala de aula. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2003. 137 p.
TEBEROSKY, A. Aprendendo a escrever: perspectivas psicológicas educacionais. Trad. Claudia Schilling. 3. ed. São Paulo: Ática, 2003. 198 p.
ZANCHETTA, J. Imprensa escrita e telejornal. São Paulo: UNESP, 2004. 136p.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Enfim...novembro!

O final do ano vem vindo...
Não parei para fazer balanço.Mas farei, mesmo na correria!
Uma coisa é certa,estou viva!Isso já é lucro, não?
Hoje às 16 horas terei a última(espero de coração) orientação da Evelyn sobre meu artigo.Prometo postá-lo aqui.
Gosto de ecrever, é certo!
Mas artigo cientifico não é minha praia.Estou pensando fazer jornalismo, meu sonho
de adolescente.Depois que conheci Evelyn Moralles, e saber que está no campus-UNIR Vilhena, o sonho voltou forte!Êta moça dinâmica, e sobretudo, apaixonada pelo que faz!Vamos ver!!!Tenho remordimentos, palpitações, medo de estar roubando oportunidade dos jovens...diabo de consciência!!!
Depois que comheci os sistemas educacionais da Alemanha e da Suiça, minhas angústias aumentaram.Que educação é essa? O Brasil não favorece o Brasil!
Temos escolas cheias de computadores, mas não temos gosto por leitura, estamos com escolas cheias de quadros brancos, mas não escrevemos textos coesos e coerentes!Que ocultação "demoníaca é essa?" já dizia Freire, indignado.
Que Deus, poderoso, nos livre da ignorância institucionalizada.Amém!

sábado, 23 de outubro de 2010

Chuvas,entim!

As chuvas tardaram mas agora vieram pra valer!
O verde venceu!!!E não estou falando de Marina. Falo do verde que tomou conta de Vilhena! Um milagre que se renova, e muita gente nem vê.
As árvores que margeiam a BR encantam.No meu pequeno jardim as flores se vestiram de gala, mostrando beleza, totalmente de graça!
Quando vejo minhas flores tão belas me lembro com carinho de minha vó Joana.Quando vinha de Nova Ponte para nos visitar trazia na mala, mudas de flores e de variados chás.Ela sabia das coisa: para cólica, artimijo.Para estômago,boldo.Para rins, quebra pedra, e a lista é infindável.Não conhço mais ninguém como vó Joana.Mantinha seus segredos de doceira profissonal.Seus doces viajavam para toda a região do triângulo mineiro.Criou os filhos fazendo doces,doces em quantidade!Aprndi alguns, apenas.Hoje minha vó é apenas uma foto no meu orkut e uma saudade que dói!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sobre o clima de Vilhena.

A cidade clima voltou!

A cidade de Vilhena, em Rondônia é chamada de cidade clima.Está a mais de 600 metros acima do nível do mar.Sua fama de cidade de clima ameno é grande na amazônia.Nos últimos anos o calor tem castigado Vilhena e seus habitantes têm saudades dos célebres tempos.
Ontem, dia 19 de outubro, amanheceu como os vilhenses gostam!
Os termômetros baixaram e pode-se apreciar um tempo gostoso,noites de cobertores e meias de lã.É possível até degustar chocolate quente,unhm...
Com a propaganda eleitoral fervendo na tv,preferi ver o Linha de Passe no ESPN Brasil, que atualmente anda sem o mau humor do Zé Trajano, graçasadeus!!!

Com meião de lã, cachecol e tudo mais, claro!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dia do professor em Vilhena-RO.

Eu sei que já passou!!!Não estou viajando na maionese...
É que no dia mesmo, me deu, não, naõ me deu vontade de refletir nada, nada...
Uma aluna do terceiro período de Pedagogia, entrou em sala elegantemente e me deu uma rosa.É tem disso, professor.Presente quando menos se espera!
Linda rosa vermelha.Quando fui arranjá-la no vaso, vi que não era só uma rosa.O botão dela era de chocolate, da Cacau Show. Que delicado!Amei!
Não foi pelo presente que resolvi escrever.
Ainda estamos em tempo de eleições!Precisamos votar para presidente e para governador.Um dos candidatos ao governo de Rondonia, está alando muio em educação e melhoria.Ontem reparei no que falava.Veja, com um giz na mão ele dizia que com tanto avanço, tecnologia, ainda se usa giz!
Ele então faz uma apologia às melhores condições para os professores!!!
Eu estava entendendo outra coisa.O ex-governador já encheu as escolas de quadro branco e pincel.Não é por aí.Vi num documentário em um canal a cabo, um professor da California, no vale do silício,(surgiram Apple,Intel,google,Yahoo, e outras empresas de tecologia,) da Stanford University,Ministrando aula com quador verde e giz.os alunos estavam espalhados pelo campus, vendo a aula no computador e fazendo questionamentos que ele respondia com muita competência!!!
Nossa questão é muito mais delicada, trata-se de um resgate, aqui em nosso estado mais que em outros do sudeste e do sul.
A credibilidade da escola precisa ser regatada com urgência!
O estado precisa de política clara,e mostrar que se importa com a sala de aula.Reformas são importantes, materiais também.O mais impotante, no entanto é o ser humano, o professor, os alunos, a gestão( aqui funciona o velho requesito de indicação política!!!).
A formação em serviço é coisa séria!Não basta um encontro anual, com professores que nada sabem do estado, vindos de Santa Catarina, São Paulo ou outros estados.É no dia a dia, com remuneração, valorizando o professor que está desanimado com o executivo.
Vamos aguardar para ver como será o próximo governo, poque as próximas vítimas já sabemos bem, são as crianças que dependem do ensino público.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O dilema de votar.

Pensa no almoço de domingo,família em volta da mesa,a melhor comida da semana ali,prontinha para sera saboreada.Tudo na mais perfeita ordem.
De repente, meu marido fala
-Por que não resolvemos agora em quem vamos votar?
Alguém responde rápido "em ficha limpa, claro!" Todos concordam "sim,sim." Bom começo, penso eu.Sabemos em quem não votar!
Mas aí, nossasinhora, e os ficha limpa?
Alguem citou um nome,meu amarido observa:"esse não! Levou 4 anos pra me pagar uns cavalos que me comprou na exposiç~so de Porto velho!"
Ai,ai,ai...primeiro ficha limpa reprovado!
Minha neta citou outro e eu:"esse não, me deixou tres messe sem pagamento, qdo foi governador!'
Ai,ai,ai...segundo ficha limpa reprovado.Declinamos todos para o senado e não consseguimos arranjar dois!!! E agora? Vamos anular um voto?
Hoje, quarta feira ainda não sabemos em quem votar. Fiquei sabendo que na Venezuela, o voto não é obrigatório!Quem diria!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Estou ligada

sobre eleições
Estou cansada do horário eleitoral.Alguém pode me dizer "desliga a tv"; quem disse que eu consigo?Fico ali, ouvindo bobagens do tipo"conto com você", "você terá um representante", "por uma educação melhor", etc,etc,...ufa!!!
Depois que li na Veja a verba que o governo federal repassou para as emissoras de tv, fiquei mais indignada ainda!!!Esse horário é gratuito,sim pra quem?Para os canditados Cara Pálida!!!Nós, brasileirinhos de todo canto "pagamos"essa conta.
Não é para desanimar?
Então...é pedir misericordia de Deus para aguentar firme, até o dia da redenção!!!
Boa noite Blog.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sobre Emília Ferreiro

Os estudos e pesquisas sobre alfabetização, tanto de crianças como de adultos, tiveram um avanço no Brasil, a partir da divulgação das obras de Ferreiro e Teberosky,realizadas em Buenos Aires,cidade do México e em Baracelona.

As primeiras publicações apareceram após a abertura política, já que até então, o assunto era considerado subversivo e um mal para a segurança nacional.

Uma prova disso foi a perseguição política sofrida pelo Paulo Freire.

Após um longo caminho percorrido por equipes como do GEEMPA, grupo de pesquisa de Porto Alegre, liderado pela Dra.Esther Pillar Grossi, da Secretaria Estadual de educação de São Paulo, tendo à frente professoras como a Dra.Telma Weiss e de outro grupo da UFP tendo à frente a Dra. Terezinha Nunes e a Dra. Lucia B. Rego,pode-se constatar que foram poucos os avanços em outros estados da federação.

Em palestra proferida em 2006 por Emília Ferreiro no Brasil,a pesquisadora mostra a crueldade da elite brasileira, que discute questões que não contribuem para a melhoria do desempenho das crianças das escola publicas brasileiras, tais como: método,letramento X alfabetização e outras questões sem resultado para a escola publica.

Que tarefa, é essa de lutar por essas crianças e adultos??????

quase na linha de chegada...

dia 20-encontro presencial.
Estou quase na linha de chegada.Parece que a bandeirada será dada ,não sei ainda se aquela de primeiro colocado,campeão.Não importa!
Importa que uma etapa está completa.Que o alvo foi acançado.
Especialmente nesta quinta feira vou postar um endereço para futuras consultas.Não fiz ainda este tipo de operação(kkkkkkkk).Vamos ver!!!




segunda-feira, 21 de junho de 2010

Textos informarivos.

Projeto (resumo) sobre Produção de textos informativos.
Publico alvo- 4º e 5º anos do Ensino Fundamental



FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ASSUNTOS COMUNITÁRIOS E ESTUDANTIS
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E NOVAS TECNOLOGIAS
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

Nome: Norma Dilma dos reis Almeida
Módulo: Projeto para TCC
Turma: MIERO2010 - VLHA .
Professor especialista: Rafael Nink de Carvalho
Professor formador: Rafael Nink de Carvalho
Atividade: Resumo de Projeto


Tema;: Produção de Texto Informativo.
Publico Alvo; Alunos do 4º ano do ensino fundamental da EEEF Paulo Freire.
Disciplina; Língua Portuguesa.
Conteúdos; Língua escrita. Análise e reflexão da língua. Linguagem Oral.
Mídias e tecnologias: TV e Mídia impressa. Tecnologias: vídeo, TV, livro, jornal impresso.

Metodologia: diálogos com alunos, projeção de vídeos, exposição oral,leitura de textos em jornais e livros.
Ao iniciar o projeto, serão convidados, os pais ou responsáveis pelos alunos, com a finalidade de definir os objetivos do projeto. Haverá uma solicitação de definir o horário em que os alunos devem ver o jornal da TV, com notícias locais. Será definido os telejornais da cidade que deverão sintonizar. Após esse tempo os alunos trarão os relatos para sala a de aula, havendo uma seleção das notícias que estão nos jornais impressos e que aparecem também na TV.
Após essa atividade haverá uma projeção de vídeo explanando o que são textos informativos e como redigi-los.
O passo seguinte será a produção em forma de duplas. Um aluno vai recuperando as notícias e o outro vai escrevendo com ajuda e intervenção da pesquisadora. Os textos serão lidos em sala e selecionados para exposição no mural da escola.
Os pais serão convidados a verem a exposição dos textos no mural.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Projeto Copa 2010

TEXTOS INFORMATIVOS
Copa do Mundo é um momento especial!
Pode-se evitar o entusiasmo, mas não por muito tempo.
Assim é que as notícias das equipes que disputam,os jogadores mais famosos,a grandeza dos estádios, a euforia das torcidas!
Tudo isso favorece um clima de alegria na escola.As crianças,os jovens e adultos,não importa a idade.Antes do Brasil entrar em campo, já estão paramentados.Camisetas,bandeiras,bijouterias,chapeus,e todos que é verde e amarelo.
O país se veste da pátria!
Para a conclusão do curso Mídias na educação, elaborei projeto de produção testual, no gênero informativo.Nesta semana inicio os trabalhos no 4º ano da EEEF Paulo Freire, no período da manhã, às qintas feiras.
O projeto está sofrendo uma limpeza.Será postado aqui para conhecimento de quem se interessar.
Vamos lá Brasil!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Revista Veja

Li materia sobre educação brasileira na revisa Veja, da semana passada.Faz tempo que deixei de assina.Meu marido assina, dou olhada e lá está, novamente a mesma tecla.Deixei de assinar por um artigo de Claudio Moura e Castro.O articulista é economista, não tem curso em educação, nem trabalha em escolas publicas de ensino fundamental.Na primeira matéria,não sei ao certo, de 2001 ou 2002, criticava duramente as pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberoski.Citava países da Europa que se utilizam de cartilhas, ou método fônico.Naquela época, coordenava formação de professores no programa chamado PROFA-Programa de Formação de Professores Alfabetizadores,governo FHC.Como o programa citado era uma rede nacional, foi veiculado um email pedindo aos professores de todo o Brasil que encaminhassem notas repudiando a matéria.Aqui de Vilhena-RO encaminhamos cerca de 20 emails.Com certeza, em todo o país foram encaminhados centenas.Sabem quantos a Veja publicou na sessão Cartas? Nenhum!Agora vem de ovo à tona.Vou esclarecer o que a Veja quer,ou Claudio Moura e Castro:-Desfazer de um trabalho de pesquisa de anos, que tem mostrado excelentes resultados em países da América do Sul e México.Por que?Há um interesse financeiro do economista.Ele é parceiro do profºCopovila, criador de uma Cartilha que já apresentaram ao MEC,mas, não tiveram a sorte de outras editoras que se enriqueceram publicando livros didáticos padronizados para um país continente.Se a Veja visiasse uma escola publica ia ver que nossos problemas são de outra ordem:salas numerosas, crianças sem atendimento da família(está na banca rota). Ao contrário, na Finlandia e outros países ricos, as crianças não dependem de método.Chegam à escola já alfabetizadas, lendo em 3 ou 4 idiomas, como na Suiça e na Alemanha.então,a revista não trata o assunto com seriedade!!!

domingo, 9 de maio de 2010

Para as mães!

PARA SEMPRE
De Carlos Drummond de Andrade
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura,ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem dixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.[...]
-----Drummond,um cético,se enganou,colocando uma culpa em Deus.Quem tem tais atributos,não morre jamais.
Minha mãe est´viva em mim.Nas broinhas de fubá,no pão de quijo,no doce de queijo...
Sua bênção mâe,sei que está do ladinho da virgem,aí no céu.Bjos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sobre ubiquidade

Oncotô, poncovô?

O estudo dessa etapa me deixou surpresa. Sabem por quê? Pensava (pobre de mim) que sabia muita coisa sobre tecnologias da informação. Tive que admitir, como no primeiro passo de um programa que freqüento: “sou impotente perante tantos recursos digitais” até porque aqui no ex-território do Guaporé (gosto do nome) não se tem acesso a muitos deles. Por exemplo: GPS - um recurso que existe em países adiantados para nos levar a qualquer lugar. Na Europa o GPS nos tira de um congestionamento e mostra alternativas de transito. No inverno rigoroso, avisa que há avalanches e mostra outro roteiro. Aquela mulher falando como se estivesse ali do nosso lado, num alemão carregado me deixou nervosa. Perguntei ao meu filho: - O que ela tanto fala? Ele sorriu e disse que ela insistia para que tomasse outro rumo, mostrando na tela do GPS onde virar. Se desejo achar o supermercado na cidade desconhecida, o GPS me dá alternativas para chegar ao mais próximo. Em Paris, desejando jantar comida chinesa, o aparelhinho nos deu opções bem próximas do hotel. Não há mais dificuldades para dirigir em cidades desconhecidas. Eu me lembrei do meu pai um minerim de perto do Desemboque, nascido nas Três Moitas, aprendeu dirigir e fomos pra capital, feito crianças levadas. Cometeu várias contramãos, avançou sinais, volta e meia parava para pedir informação sobre as ruas que deveria encontrar. Uma epopéia.
Essa reflexão é apenas para introduzir outras questões que julguei ser pertinentes a um professor de escola pública como eu. O espaço urbano, formas de sintonia com a informação, me interessou e me levou a pesquisar até que ponto, no Brasil, esse ciberespaço é realidade. Se tais ambientes favorecem o aparecimento de novos laços sociais, independente dos espaços físicos, como uma escola poderá ser, então, virtualizada? Através de um blog que matem contato com ex-alunos e ex-professores?Através de um ambiente virtual que informe sobre o ano letivo aos pais? Ou então, um site que se mantenha atualizado com referências de formação continuada para os professores? Uma biblioteca virtual para pesquisas de alunos e funcionários onde quer que se encontrem fisicamente? Não tenho respostas otimistas para o momento. Na instituição publica em que trabalho, não é realidade nem um diário de classe on line. Como podemos pensar nessa escola virtualizada? Seria da ordem da ficção? Da fantasia?
Deixando essa realidade cruel da escola publica de Rondônia. Lugares e memórias na configuração e na evolução das relações entre as pessoas, na abordagem do texto, as tecnologias digitais devem oferecer não só a oportunidade e o direito à informação, mas também, espaço amplo de comunicação e aparecimento de comunidades virtuais solidárias. Entendi. Um mundo sem fronteiras, sem limitações dos menos favorecidos, já que são eles os que ainda hoje, passada a primeira década do século XXI, precisam de inclusão ao refeitório, ao teatro, ao cinema, ao museu, e claro, ao mundo digital.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Campeão mineiro pela 40ª vez!

Bloguinho
eu me esqueci de dizer que o Gaaalllooooooo é campeõ por 40 vezes, quase a metade das competições em Minas, uai!!!

Que segunda feira!!!


Bom dia querido blog...

Ontem por volta de 22 horas minha amiga e colega de curso Ana Campana me liga ansiosa pq recebeu um email do Rafael (leia-se "ANJO") avisando do fechamento do Módulo sobre convergência de Mídias.Ora eu nem abri email ontem.Corri pra ver o meu e lá estava: "Encerramento das atividades" e eu que de vez em quando(rs,rs,rs...) me atraso, não sou esperta como minha amiga Campana. Humildemente pedi um prazo para o formador(o mesmo anjo) e ele gentilmente me deu, pelo que agradeço. Mas conto pq ontem fiquei fora do ar.A culpa, bom motivo, foi o meu Galo. É ontem, jogando no Mineirão, frente a sua apaixonada torcida, venceu o Ipatinga por 2 X 0 e nem precisava.Que alegria pelo Brasil, pelo mundo.É atleticano tem pra todo lado. Em Boston, conheci um apaixonado. Em Portugal vi outro que assina a Globo internacional para ver os jogos.Preciso faazer minha tarefa mas, vou postar uma imagem de meu sentimento. E dá-lhe Galo!!!!!!!

domingo, 25 de abril de 2010

Encontro do curso Mídias na educação.


Nesse 22 de abril a turma do curso Mídias na Educação se reuniu mais uma vez.
O local foi o Laboratório de Informatica da EEEFM Álvares de Azevedo, no centro de Vilhena.
Revera a maioria da turma é especial para mim. 
Nosso prof. Formador, Rafael Nink é anjo não só no nome!
É uma figura humana dessas que raramente se encontra nos dias de hoje.
Esse módulo contou com a presença do prof.Marcos Leandro e tratou da Convergencia de Mídias. O assunto é praticamente novo pra mim. A questão diferenciar integração de mídias com convergencia de mídias. 
O prof. Marcos, um bamba no assunto, esclareceu, clareou e arrazou! 
Agora é dar duro nas tarefas!!!As fotos são de autoria da profª Ana Maria Campana, uma Sebastião Salgado de saia...



Galo!Galo!Galo!


Uma foto do grande Tardelli...meu domingo foi especial!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Literatura Infantil




Em 2010 ganhei um presente da minha Coordenadora do Curso de Pedagogia Faculdade de Educação da Associação Vilhense de Educação e Cultura. As aulas acontecem nas noites de quinta feira.Já lemos tanta coisa! Em especial Clarice Lispector: a Mulher que matou os peixes, O mistério do Coelho Pensante, A Vida Íntima de Laura ( uma galinha muito da sabida). Os acadêmicos estão apaixonados pelos livros de Literatura Infantil.Um livro que fez sucesso entre eles foi A Bola e o Goleiro de Jorge Amado, tão pouco divulgado e no entanto, uma obra prima. O enredo é muito interessante, chama logo a atenção pelos nomes dos personagens: a bola Fura-Rede e o goleiro que recebia todos aqueles nomes que dão aos que não têm intimidade com a pelota.Mas...nem vou contar!


Queria muito desenvolver meu Projeto de Mídias nesssa linha da literatura infantil, mas devido ao tempo não posso.Vou deixar aqui os oitos segredos de um contador de histórias segundo a professora Maria Antonieta Cunha, da UFMG:1-Curta a história,acredite nela,vibre.2- Seja natural, uma boa história não precisa de canastrices.3-Evite adaptações, nãoprive os ouvintes do bom texto.4-Não fuja de palavras consideradas difíceis.5-Não explique demais.6-Uma história é um ponto de encontro.7-Uma história é um ponto de partida.8-Moral da história: nenhuma ou várias.A profª ainda diz que a fábula não entra na sua roda porque são fechadas e ela não mistura prazer com lições de moral.Gostei!

A foto à esquerda é do acervo da Profª Rosana Nunes Alencar que me convidou para uma contação de histórias na Livraria Café e Letras, da profª Claudia, sito à av. Capitão Castro, centro, Vilhena-RO




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Novo projeto.

Ontem, no 22 de abril, trabalhei o dia todo.Foi um dia e tanto. Esse assunto de mídias é mesmo revolucionário.Todo dia é novidadeiro.É uma pensamentação terrível...como aparece numa´prpaganda é: zapear, twitar, blogar, okurtar e por aí...Hoje estou refazendo meu projeto para gerar artigo final. Mas notícia que bombou foi ter que ir a Porto Velho para apresentar o artigo!!! Meudeusdoceu, nossenhoradabadia!!!Que que é isso!!!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Que ando fazendo em 2010.

Recebi nesta semana a devolutiva do prof. Wilmo em relação ao projeto de pesquisa.Nenhum incentivo! Tudo bem...isso recebi do Rafael(anjo da guarda!).Devo fazer uma descrição mais minuciosa das ações com os alunos, especificando datas.Preciso aguardar o reinício das atividades letivas para negoiar com a unidade escolar e com os professores de Língua Portuguesa.Estou animada porque acredito nas competencia dos alunos, desde que sejam incentivados com atividades que tenham contexto adequado. O prof. orientador pediu ainda que incluisse obras referentes à atividade de produção de textos.Uma falha muito grande de minha parte.O referencial teórico é Wanderley Geraldi, claro.Sua obra que me dará sustentação é "PORTOS DE PASSAGEM" Esse trabalho é uma forma de privilegiar a epilinguística e não a metalinguística que vem fundamentando o ensino tradicional, desde os jesuítas. Então é esperar a segunda quinzena de fevereiro e por as mãos na massa!!!

sábado, 2 de janeiro de 2010

FELIZ 2010!!!!!!!

UM ANO NOVO FELIZ!

A palavra primeiro é especial.Ela nos remete a prioridade.Nosso mestre maior,Cristo valeu-se dela muitas vezes:"Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão" "Primeiro tira a trave do teu olho" "Este é o grande e primeiro mandamento" Penso que ter um ano novo feliz passa pelas nossas prioridades e claro que o conselho do mestre é fundamental para se ter um ano feliz. Se buscarmos primeiro a vida espiritual, certamente os outros assuntos virão por acréscimo...
Para pensar: Quando surge uma crise, levo meu problema à luz de uma oração, a Oração da Serenidade, então tiro o espinho antes que seu ferrão possa me ferir.