sábado, 16 de novembro de 2013

PEC 32/2013

Gosto do jeito de pensar, de agir, de falar do Senador Dr. Cristóvam Buarque.Tive o privilégio de estudar com ele no GEEMPA grupo de pesquisa de Porto Alegre, onde me especializei em Alfabetização.Desde esse tempo, 1989, acompanho o Senador. Antes de ser governador do Distrito Federal, foi Reitor da Universidade de Brasília, onde continua ministrando aulas.Por pouco tempo me alegrei quando Buarque assumiu o MEC. Uma decepção, talvez a primeira com Lula. Foi exonerado por telefone.No Senado Federal sua voz soa forte pela educação.Tudo que poderia ser feito, fosse presidente, continua no seu sonho de ver um Brasil educado. Seu Projeto agora propõe mudança na Constituição Federal. A educação básica será de responsabilidade da União, como em muitos países desenvolvidos.É uma luz no fim do túnel para as escolas públicas tão desacreditadas!Que Deus nos ajude!    

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Colação de Grau.

Fiquei sabendo hoje.Foi meu aluno na Pedagogia, conseguiu transferir.À princípio estava contente.Mas passado algum tempo soube que se arrependera.Não se sentia bem lá no outro ambiente acadêmico.Foi Marina Colasanti que escreveu um texto : "a gente se acostuma,"  ele se acostumou sem gostar. O curso  chegou ao fim.Convidou a família, inclusive os de longe.Caprichou na beca, no perfume, no sorriso.Na hora da chamada por ordem alfabética, mesmo com o nome de letra A não foi chamado.Alguém pediu para verificarem o engano. Mas não se tratava de engano, o canudo estava lá, com seu nome, mas não colou grau, por  uma questão burocrática não foi possível. A família ali esperando o momento de alegria, a       explosão do riso que agora virou pranto! Junto com o pranto a indignação, a tristeza, a decepção. Soube à
tarde. Fiquei sem palavras!Até quando brincaremos de fazer educação? Maldita fachada de academia!É fácil entender porque não há uma universidade brasileira entre as 200 melhores do mundo...e repito : Até quando?  

sábado, 2 de novembro de 2013

Finados

Telefonei para Itumbiara, bem cedo.Aqui não tenho nenhum familiar pra visitar nesse dia de finados.Meu tio atendeu. Ele e minha tia Dalva foram às cinco horas levar flores para meus pais e minhas avós. Meu avô paterno Joaquim Bernardes Ferreira, falecido em 1945; bem jovem foi atacado por um boi furioso na altura do coração; veio recentemente(os restos mortais) de Minas.Tinha essa missão de trazê-lo para junto de minha vó.Já o outro, avô materno, não sei onde se encontra. Depois de muitos anos, minha mãe falecida, esse fato me dói ainda. Mamãe tinha três anos quando ele faleceu diagnosticado de loucura. Na cidade onde estava internado foi sepultado. Minha vó Joana, muito sofrida, não se importou com o fato do seu irmão mais velho enterrá-lo por lá mesmo. Ela guardava ressentimentos fortes pela vida devassa que o marido levava, vida que se foi aos 28 anos.
Com o tempo, descobri a psicose do meu avô.Era alcoólatra. O verso bíblico: "e conhecereis a verdade, a verdade vos libertará" me trouxe à luz a doença do alcoolismo. A família afetada pela dor, perdeu as referências de afeto.
Por que me lembro de tudo hoje? Sinto a falta desses avôs...avozinhos  que não conheci. Não me sentei no colo de nenhum deles.Conservo as fotos, mas como dói.