segunda-feira, 17 de maio de 2010

Revista Veja

Li materia sobre educação brasileira na revisa Veja, da semana passada.Faz tempo que deixei de assina.Meu marido assina, dou olhada e lá está, novamente a mesma tecla.Deixei de assinar por um artigo de Claudio Moura e Castro.O articulista é economista, não tem curso em educação, nem trabalha em escolas publicas de ensino fundamental.Na primeira matéria,não sei ao certo, de 2001 ou 2002, criticava duramente as pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberoski.Citava países da Europa que se utilizam de cartilhas, ou método fônico.Naquela época, coordenava formação de professores no programa chamado PROFA-Programa de Formação de Professores Alfabetizadores,governo FHC.Como o programa citado era uma rede nacional, foi veiculado um email pedindo aos professores de todo o Brasil que encaminhassem notas repudiando a matéria.Aqui de Vilhena-RO encaminhamos cerca de 20 emails.Com certeza, em todo o país foram encaminhados centenas.Sabem quantos a Veja publicou na sessão Cartas? Nenhum!Agora vem de ovo à tona.Vou esclarecer o que a Veja quer,ou Claudio Moura e Castro:-Desfazer de um trabalho de pesquisa de anos, que tem mostrado excelentes resultados em países da América do Sul e México.Por que?Há um interesse financeiro do economista.Ele é parceiro do profºCopovila, criador de uma Cartilha que já apresentaram ao MEC,mas, não tiveram a sorte de outras editoras que se enriqueceram publicando livros didáticos padronizados para um país continente.Se a Veja visiasse uma escola publica ia ver que nossos problemas são de outra ordem:salas numerosas, crianças sem atendimento da família(está na banca rota). Ao contrário, na Finlandia e outros países ricos, as crianças não dependem de método.Chegam à escola já alfabetizadas, lendo em 3 ou 4 idiomas, como na Suiça e na Alemanha.então,a revista não trata o assunto com seriedade!!!

domingo, 9 de maio de 2010

Para as mães!

PARA SEMPRE
De Carlos Drummond de Andrade
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura,ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem dixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.[...]
-----Drummond,um cético,se enganou,colocando uma culpa em Deus.Quem tem tais atributos,não morre jamais.
Minha mãe est´viva em mim.Nas broinhas de fubá,no pão de quijo,no doce de queijo...
Sua bênção mâe,sei que está do ladinho da virgem,aí no céu.Bjos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sobre ubiquidade

Oncotô, poncovô?

O estudo dessa etapa me deixou surpresa. Sabem por quê? Pensava (pobre de mim) que sabia muita coisa sobre tecnologias da informação. Tive que admitir, como no primeiro passo de um programa que freqüento: “sou impotente perante tantos recursos digitais” até porque aqui no ex-território do Guaporé (gosto do nome) não se tem acesso a muitos deles. Por exemplo: GPS - um recurso que existe em países adiantados para nos levar a qualquer lugar. Na Europa o GPS nos tira de um congestionamento e mostra alternativas de transito. No inverno rigoroso, avisa que há avalanches e mostra outro roteiro. Aquela mulher falando como se estivesse ali do nosso lado, num alemão carregado me deixou nervosa. Perguntei ao meu filho: - O que ela tanto fala? Ele sorriu e disse que ela insistia para que tomasse outro rumo, mostrando na tela do GPS onde virar. Se desejo achar o supermercado na cidade desconhecida, o GPS me dá alternativas para chegar ao mais próximo. Em Paris, desejando jantar comida chinesa, o aparelhinho nos deu opções bem próximas do hotel. Não há mais dificuldades para dirigir em cidades desconhecidas. Eu me lembrei do meu pai um minerim de perto do Desemboque, nascido nas Três Moitas, aprendeu dirigir e fomos pra capital, feito crianças levadas. Cometeu várias contramãos, avançou sinais, volta e meia parava para pedir informação sobre as ruas que deveria encontrar. Uma epopéia.
Essa reflexão é apenas para introduzir outras questões que julguei ser pertinentes a um professor de escola pública como eu. O espaço urbano, formas de sintonia com a informação, me interessou e me levou a pesquisar até que ponto, no Brasil, esse ciberespaço é realidade. Se tais ambientes favorecem o aparecimento de novos laços sociais, independente dos espaços físicos, como uma escola poderá ser, então, virtualizada? Através de um blog que matem contato com ex-alunos e ex-professores?Através de um ambiente virtual que informe sobre o ano letivo aos pais? Ou então, um site que se mantenha atualizado com referências de formação continuada para os professores? Uma biblioteca virtual para pesquisas de alunos e funcionários onde quer que se encontrem fisicamente? Não tenho respostas otimistas para o momento. Na instituição publica em que trabalho, não é realidade nem um diário de classe on line. Como podemos pensar nessa escola virtualizada? Seria da ordem da ficção? Da fantasia?
Deixando essa realidade cruel da escola publica de Rondônia. Lugares e memórias na configuração e na evolução das relações entre as pessoas, na abordagem do texto, as tecnologias digitais devem oferecer não só a oportunidade e o direito à informação, mas também, espaço amplo de comunicação e aparecimento de comunidades virtuais solidárias. Entendi. Um mundo sem fronteiras, sem limitações dos menos favorecidos, já que são eles os que ainda hoje, passada a primeira década do século XXI, precisam de inclusão ao refeitório, ao teatro, ao cinema, ao museu, e claro, ao mundo digital.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Campeão mineiro pela 40ª vez!

Bloguinho
eu me esqueci de dizer que o Gaaalllooooooo é campeõ por 40 vezes, quase a metade das competições em Minas, uai!!!

Que segunda feira!!!


Bom dia querido blog...

Ontem por volta de 22 horas minha amiga e colega de curso Ana Campana me liga ansiosa pq recebeu um email do Rafael (leia-se "ANJO") avisando do fechamento do Módulo sobre convergência de Mídias.Ora eu nem abri email ontem.Corri pra ver o meu e lá estava: "Encerramento das atividades" e eu que de vez em quando(rs,rs,rs...) me atraso, não sou esperta como minha amiga Campana. Humildemente pedi um prazo para o formador(o mesmo anjo) e ele gentilmente me deu, pelo que agradeço. Mas conto pq ontem fiquei fora do ar.A culpa, bom motivo, foi o meu Galo. É ontem, jogando no Mineirão, frente a sua apaixonada torcida, venceu o Ipatinga por 2 X 0 e nem precisava.Que alegria pelo Brasil, pelo mundo.É atleticano tem pra todo lado. Em Boston, conheci um apaixonado. Em Portugal vi outro que assina a Globo internacional para ver os jogos.Preciso faazer minha tarefa mas, vou postar uma imagem de meu sentimento. E dá-lhe Galo!!!!!!!